A recuperação judicial é um processo legal para empresas em dificuldades financeiras, mas com potencial de recuperação. Permite renegociar dívidas com credores, alongar prazos e, em alguns casos, reduzir valores. O objetivo é evitar a falência, preservar empregos e manter a empresa funcionando, sob supervisão judicial, enquanto implementa um plano de reestruturação.

A recuperação judicial pode ser solicitada por empresários e sociedades empresárias em crise financeira que exerçam atividade regular há pelo menos dois anos. É necessário não ter falência decretada e atender aos requisitos legais previstos na Lei 11.101/2005.

Se o plano de recuperação judicial for aprovado pelos credores e homologado pelo juiz, a empresa segue as condições estabelecidas para pagamento das dívidas. Isso permite a continuidade das atividades, evitando a falência e possibilitando a reestruturação financeira.

Se o plano de recuperação judicial for rejeitado pelos credores, a empresa pode ter sua falência decretada. Isso ocorre quando não há acordo para reestruturar as dívidas, resultando na liquidação dos bens da empresa para pagamento dos credores.

A falência é um processo legal que declara a incapacidade de uma empresa de pagar suas dívidas. Ocorre quando a empresa não consegue se recuperar financeiramente, levando à liquidação de seus bens para quitar parte das obrigações com credores. O objetivo é encerrar as atividades de forma organizada, priorizando o pagamento justo aos credores, mas geralmente resulta no fim das operações da empresa.