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Pedido de falência da Teka: Entenda a situação da empresa têxtil

  24 de Fevereiro de 2025

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A Teka Tecelagem Kuehnrich, uma das empresas mais tradicionais do setor têxtil no Brasil, enfrenta um momento decisivo em sua trajetória. O administrador judicial da companhia solicitou ao Poder Judiciário a conversão do processo de recuperação judicial, que já se arrasta há mais de 12 anos, em falência com atividade continuada. A justificativa para o pedido está no fato de que a empresa não conseguiu cumprir os compromissos assumidos no plano de recuperação, mesmo após diversos esforços para sua reestruturação. Agora, caberá ao Judiciário analisar a viabilidade da solicitação e decidir sobre o futuro da companhia.

 

Diante desse cenário, a Teka reafirma sua intenção de manter as atividades em funcionamento. A empresa argumenta que a continuidade da produção é essencial para preservar cerca de dois mil empregos diretos e garantir o funcionamento de suas fábricas em Blumenau (SC) e Artur Nogueira (SP). Segundo a administração da companhia, o modelo de falência com continuidade possibilitaria a racionalização dos pagamentos aos credores, assegurando sua permanência no mercado e evitando impactos negativos para os trabalhadores e fornecedores.

 

Além disso, a empresa recentemente fechou um acordo com a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo para a regularização de débitos do ICMS inscritos em dívida ativa. A medida visa minimizar os impactos financeiros e proporcionar mais estabilidade à operação. No entanto, os desafios financeiros ainda são expressivos. Entre janeiro e setembro de 2024, a Teka registrou um prejuízo de R$ 133,7 mil, um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, a receita da empresa cresceu 12,1%, totalizando R$ 240,9 mil.

 

A recuperação judicial da Teka, iniciada em 2012, tinha o objetivo de evitar a falência e permitir a reestruturação da empresa para que ela pudesse honrar seus compromissos e manter suas atividades. Agora, com o pedido de conversão para falência com continuidade, o destino da companhia está nas mãos do Poder Judiciário, que avaliará se essa é a melhor solução para a empresa, seus credores e funcionários.

 

Fonte: https://www.metropoles.com/negocios/administrador-judicial-da-teka-empresa-do-setor-textil-pede-falencia


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