Vasco da Gama opta pela Recuperação Judicial para superar crise financeira
No dia 24 de fevereiro de 2025, o Club de Regatas Vasco da Gama deu um passo decisivo rumo à reestruturação financeira ao protocolar seu pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A decisão, deferida em 26 de fevereiro, abrange tanto o clube associativo quanto a Vasco SAF (Sociedade Anônima do Futebol), marcando um momento histórico para uma das maiores instituições esportivas do Brasil.
Com uma dívida estimada em R$ 1,4 bilhão, o Vasco enfrenta desafios que vão além do campo. Segundo a petição inicial, a crise foi agravada pela gestão da 777 Partners, que administrou a SAF por 21 meses e, apesar de um aporte de R$ 310 milhões, pagou apenas 18% das contratações realizadas, elevando o passivo em R$ 350 milhões. A recuperação judicial surge como uma ferramenta estratégica para suspender execuções, negociar com cerca de 540 credores e apresentar, em até 60 dias, um plano de pagamento sustentável.
O que isso significa na prática?
A aprovação da recuperação judicial oferece ao Vasco um “stay period” — uma pausa nas cobranças judiciais —, permitindo que o clube reorganize suas finanças sem a pressão imediata de penhoras. A juíza Caroline Rossy Brandão Fonseca destacou os esforços da atual gestão, como a contratação de Philippe Coutinho e o aumento de sócios de 32 mil para 70 mil, como sinais de boa-fé e compromisso com a recuperação.
Um marco para o futebol brasileiro
O caso do Vasco não é isolado. Clubes como Cruzeiro e Coritiba já utilizaram a recuperação judicial com sucesso, mas o ineditismo aqui está na inclusão da SAF no processo — um reflexo da complexidade da transição de dívidas do modelo associativo para o empresarial. Para a Fedrizzi Recuperação Judicial e Falência, esse movimento reforça a importância de uma assessoria especializada em crises financeiras, capaz de alinhar segurança jurídica e viabilidade econômica.
E agora?
Os próximos passos incluem a nomeação de administradores judiciais (Wald e K2 Consultoria Econômica) e a elaboração de um plano que equilibre o pagamento aos credores com a continuidade das operações do clube. O sucesso dependerá de gestão eficiente, cooperação dos credores e, claro, da paixão da torcida vascaína.
Na Fedrizzi Recuperação Judicial e Falência, acreditamos que a recuperação judicial é mais do que uma solução para dívidas: é uma oportunidade de recomeço. O Vasco da Gama está escrevendo um novo capítulo.
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