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Casa do Pão de Queijo pede recuperação judicial com dívida de R$ 57 milhões: Entenda o caso

  25 de Abril de 2025

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A Casa do Pão de Queijo, famosa rede de cafeterias, entrou com um pedido de recuperação judicial com uma dívida de R$ 57,5 milhões, afetando suas 28 filiais localizadas em aeroportos. No entanto, suas 170 franquias não serão impactadas pela medida.

 

O que levou à recuperação judicial? Entre 2014 e 2019, a empresa se expandiu rapidamente, abrindo dezenas de lojas próprias em aeroportos, impulsionada por grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. No entanto, com a pandemia de Covid-19, o tráfego de passageiros nos aeroportos caiu drasticamente, levando a uma grande perda de faturamento.

 

Impactos:

19 lojas já foram fechadas.

Dívidas significativas, como R$ 55,9 milhões com credores quirografários e R$ 28,7 milhões em dívidas tributárias.

A empresa reforça que a operação das lojas restantes segue normalmente, e que novas franquias serão abertas nos próximos meses.

 

Lições para as empresas:

Gestão de riscos é fundamental: A crise de 2020, com a redução drástica do tráfego aéreo, afetou diretamente o faturamento da empresa. Isso reforça a importância de ter planos de contingência e estar preparado para imprevistos.

Diversificação é chave: O modelo de negócios da Casa do Pão de Queijo estava muito concentrado em lojas físicas em aeroportos, um setor extremamente dependente de fluxo de pessoas. Diversificar canais de venda e explorar outras opções pode reduzir riscos.

Adapte-se às mudanças do mercado: O cenário mudou rapidamente com a pandemia. Inovações e adaptações rápidas às novas demandas do mercado, como canais online ou mudanças no formato de operação, podem ser cruciais para a sobrevivência.

 

A importância da gestão financeira: A empresa acumulou grandes dívidas em um período de rápido crescimento.

Controle financeiro rigoroso e gestão das finanças são vitais para manter a saúde do negócio, especialmente durante períodos de expansão.

 

Recuperação judicial como ferramenta estratégica: A recuperação judicial não significa o fim, mas sim uma chance de reestruturação e reorganização. Com um plano adequado, é possível superar dificuldades financeiras e voltar mais forte.

 

Próximos passos: A empresa tem 60 dias para apresentar o plano de recuperação judicial, que precisa ser aprovado pelos credores.

 

A recuperação judicial é uma alternativa para as empresas que enfrentam dificuldades financeiras, mas é importante ter um plano estratégico sólido para superar a crise e garantir a continuidade do negócio.


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